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OAB-CE atua no último e decisivo júri do assassinato da advogada Danielle Ximenes

O diretor adjunto de prerrogativas da OAB Ceará, Márcio Vitor de Albuquerque e o membro do Tribunal (TDP), Meira Barbosa, participaram, representando a Ordem Alencarina, como assistente de acusação, no último júri oficial do caso brutal da advogada Danielle Ximenes. A audiência aconteceu nesta sexta-feira (09/08), no Fórum Clóvis Beviláqua. Nesta audiência, a Ordem atuou como assistente de acusação no julgamento referente ao homem apontado como executor do crime, Carlos Cley Rebouças Rocha, condenado a 21 anos e 4 meses de reclusão, por homicídio duplamente qualificado. Carlos estava foragido desde 2012, quando teria matado Danielle, no bairro Cidade dos Funcionários e foi encontrado em 16 de março de 2019, no estado do Amazonas. “Finalmente o caso terminou. O réu, Carlos Clay, foi condenado por homicídio duplamente qualificado, homicídio por motivo torpe e por ter impossibilitado a defesa da vítima. Ele vai cumprir a pena no regime fechado, já está preso preventivamente e nós entendemos que foi feito a justiça. A outra ré, Regina Lúcio, tinha sido condenada em dezembro de 2023, pegando 16 anos, e está em prisão domiciliar. Então nós acreditamos que tenha sido feita a justiça”, disse Márcio Vitor de Albuquerque. Durante o julgamento anterior, realizado na 1ª Vara do Júri de Fortaleza, os jurados concordaram majoritariamente com a materialidade e autoria do crime, resultando na condenação a 16 anos de prisão, de Regina Lúcia por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. *SOBRE O CASO* O assassinato da advogada Maria Danielle Ximenes, aconteceu pela manhã do dia 22 de junho de 2012, onde estava em atendimento dentro de um escritório na Cidade dos Funcionários, quando foi surpreendida por Carlos Cley Rebouças Rocha, que efetuou três disparos: em sua mão, no peito e no ombro. Mesmo ferida, a vítima chegou a anotar o nome de Carlos em um papel antes de falecer. As investigações policiais apontaram que o crime foi encomendado pela escrivã Regina Lúcia, que considerava que Danielle a atrapalhava em processos que movia contra um homem que tinha se relacionado, por partilha de bens. Havia várias ações judiciais em que a escrivã requeria bens do ex-companheiro, com quem afirmava ter vivido maritalmente e que era representado pela advogada.
11/08/2024 (00:00)
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